Ainda que pesquisadores tenham identificado padrões recorrentes antecedendo o surgimento de uma ideia revolucionária e, a partir disso, conceberam métodos e técnicas para uma rota de desenvolvimento tecnológico, apresentar ideias revolucionárias faz parte do comportamento humano.
Embora boas ideias possam ser provocadas, as ideias de produtos mais disruptivos da história aconteceram ao acaso, fruto da observação humana em contexto não intencionado para isso ou inspirado na natureza.
Se possível, leia o livro: De onde vêm as boas ideias – Steven Johnson.
Este roteiro representa um passo-a-passo para dar o pontapé inicial na proposição de uma ideia inovadora. Entretanto, tal ideia pode já estar na sua cabeça, fruto a inventividade inerente do ser humano. Assim, não se limite a ele, apenas use como uma ferramenta para direcionar suas ideias e, principalmente, evitar que você proponha uma ideia que não é inovadora. Ou seja, não queira reinventar a roda!
Toda ideia com potencial de inovação surge de uma necessidade humana ou de um problema enfrentado pelo ser humano. O ser humano é bastante diversificado, tanto na sua existência, quanto nos seus interesses. Portanto, é preciso definir para quem você pretende conceber uma ideia inovadora!
A pessoa para quem você está propondo uma ideia inovadora, na verdade é parte de uma população inteira de pessoas que se beneficiarão da sua ideia. Assim, conheça esse público-alvo. Quais são suas necessidades, que problemas enfrentam, o que possuem hoje de instrumental, técnicas, forma de fazer? Como sua ideia irá melhorar isso?
O ideal é verificar a percepção da população que se beneficiará da sua ideia sobre o que você está pensando. No processo de conhecer melhor as necessidades ou os problemas que sua ideia pretende resolver, você certamente se dará contas que e o que você pensou é ou não inovador de fato.
Então, antes de pensar em um produto, reflita sobre a necessidade ou o problema que pretende solucionar com sua ideia para uma população de usuários bem definida e que você conhece bem.
Uma vez conhecendo o público-alvo, expresse com detalhes quais necessidades ou problemas sua ideia solucionará e quais são as alternativas existentes para solucioná-las. Chegou o momento de fazer uma busca de anterioridade. Essa busca consiste em levantar o estado da arte (o que já existe descrito pelo homem) sobre o processo, serviço ou produto que você idealizou para solucionar a necessidade ou problema da população que, agora, você já conhece bem.
Existem inúmeros bancos de patentes e infinitas formas de se levantar esse tipo de informação. O Google® Patents (https://patents.google.com/) é uma delas. Use palavras-chave para procurar o que já existe. Sempre se pergunte e escreva, em que minha ideia melhora o que já existe para solucionar a necessidade ou problema da população que eu já conheço bem?
Uma vez que você já tem clareza da necessidade ou problema que sua ideia solucionará, que já conhece bem o futuro usuário da sua ideia e que já definiu as vantagens da sua ideia em relação ao que já existe, chegou o momento de tirá-la de sua cabeça.
Existem várias formas de modelar ideias, mas a mais intuitiva é desenhando. Faça rascunhos da aparência do que será o processo, serviço ou produto que você idealizou. Quais são seus componentes, suas partes, como eles funcionam entre si. Feito isso, você conseguirá prever como seria sua ideia no mundo real.
Uma vez modelada sua ideia, conhecendo o diferencial da sua ideia, você será capaz de calcular o quão madura ou pronta sua ideia está. Em outras palavras, qual o nível de maturidade ou prontidão tecnológica sua ideia tem. Saber disso, te ajudará a pensar nas etapas que precisa empreender para sair de uma ideia “imatura” e alcançar uma ideia “madura”. Estar madura, significa aqui, estar pronta para empreender em um plano de negócios.
A NASA – National Aeronautics and Space Administration, desenvolveu uma
escala que permite você verificar quão madura está sua ideia. No site do MCTI existem tutoriais e calculadoras que te permite identificar o nível de maturidade
tecnológica da sua ideia. Calcule clicando aqui e fazendo seu cadastro (investMCTI).
Agora que já definiu uma necessidade ou um problema bem delimitado para uma
população-alvo que você já conhece bem – já verificou a anterioridade e o estado da arte da sua ideia, modelando e materializando sua abstração em algo mais concreto – e já identificou em que estágio sua ideia se encontra para amadurecer e alcançar mercado para o futuro usuário dela, chegou o momento de apresentá-la a possíveis interessados (investidores e usuários).
A melhor forma de fazer isso é com a técnica do Elevator pitch –em português, conhecemos por discurso de elevador, ou seja, uma apresentação rápida, simples e clara, mas que contém o essencial para um investidor se interessar em saber mais e ter usuários interessados em adquirir o produto de sua ideia. Procure na Internet que você encontrará inúmeros tutoriais de como fazer um discurso de elevador bem atraente. Aqui segue um roteiro para facilitar.
FORMULÁRIO DA SUA IDEIA
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Faça agora uma redação (RESUMO) com introdução, desenvolvimento e conclusão do que pretende desenvolver (mínimo 20 e máximo 30 linhas).
Envie para o VIII COBRAFIN, pelo e-mail cobrafinarenadeinovacao@gmail.com até a data de 31/08/2025 para ser apresentada na ARENA DE INVOVAÇÃO por 20 minutos, com possiblidade de ter um público alvo observando e permitindo abrir espaços de debate e aplicações na área de Fisioterapia Neurofuncional (prevenção, tratamento e reabilitação) e outras aplicações afins.